terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Amoré...

Capitulo 1: Continuação de ontem.

Havia perdido o bilhete com seu contato, e mal sabia ela que ficariam semanas sem ter o seu contato.
Semanas se passavam e sempre que surgia convite do seu tio para jantas, almoços ou qualquer que fosse a atividade que o pudesse encontrar ela aceitava na hora, a agonia de não ter o contato e nem ter como o encontrar ficava a matando por dentro. Já havia passado tanto tempo que já estava quase sumindo da sua mente a forma de seu rosto quando surge, outra vez, uma ligação a noite. Casamento do outro irmão de sua esposa, ótimo ele vai estar lá com toda certeza, pensou ela no mesmo momento que disse estar se arrumando para ir. Não lembrava quanto tempo gastou se arrumando, mas levou algum tempo pois não tinha o suficiente, escolheu a melhor roupa para que pudesse chamar a atenção dele e com esperança de ele ao menos se recordar de seu rosto.Seu tio a foi buscar de carro, pois antes passariam à sua casa. Pareciam séculos até chegar no local da festa do casamento, tinha a sensação de que a ida até lá era eterna e nunca chegaria antes do ano seguinte...
Ele passou um dia atrás do outro olhando sua rede social, para ver se havia solicitação de amizade dela e com ainda o olhar dela na cabeça, o sorriso magnífico misturado com a voz que falava muito. Só pensava nela e como ela poderia ter esquecido dele. Ele ia todos os finais de semana na casa da sua irmã só para ver se a bela menina estava lá, mas não estava por um acaso isso parecia curioso pois eles não se encontravam de maneira alguma. Até que surge o casamento do seu irmão o qual tinha a possibilidade de ela estar lá pois sua irmã e seu cunhado obviamente iriam e sabia que seu cunhado iria convidar a sobrinha dele. Ele se arrumou como se fosse o próprio casamento dele, o mais belo possível para poder encontrar sua bela, como se fosse um encontro sem ao menos ambos saber disso. E ai que tudo começa, ele suspirando não parava de olhar para a porta, tanto na igreja, ate descobrir que seu cunhado só iria à festa o que deduziu que ela também só iria à festa, o que fez aquela cerimônia parecer que não acabaria nunca, mas acabou e a festa começou e agora ele não parava de olhar para porta, não parava nunca...
Ela já mais do que ansiosa chega, com seu tio ao lado e tremula, extremamente tremula, sentia uma ansiedade sobre aquela porta, quando ela abrisse o que ela veria?
Não houve tempo para pensar mais seu tio adentrou o estabelecimento e ela logo atras, e a primeira pessoa que ela viu? Sim ele, no momento em que atravessou a porta escutou o chamado de seu apelido que veio acompanhado de um sorriso inesquecível e o olhar mais iluminado que já vira, e foi ali que aconteceu...

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